sábado, julho 29, 2006

Praça Tiradentes

Como é a vida: nós nos apaixonamos por ela, a chamamos de mundo e por ele saímos, destemidos. Nessas andanças, um tropeço. O primeiro. Mal nos levantamos, somos solapados por lufadas de desejos. E nos alienamos neles certos de que nunca fomos tão plenos, tão reais, tão cheios de... vida! Nos consumimos por eles. Na melhor das hipóteses, das cinzas renascemos e passamos, então, a tê-los na conta de um cálculo ou medida: - Ser ou não ser? Eis a questão!

Na pior das conjecturas - lá onde nos aguarda sentado, caneta atrás da orelha cabeluda, o Mínimo - supomos entre espasmos de otimismo que o nosso íntimo drama daria uma novela. E a vida, ah... esta dama vagabunda... a Vida corre com o Tempo enquanto em seus braços definhamos, auto-consumidos, ensopados por viscosidades das mais sobejamente deletérias!

1 Comments:

Blogger ipaco said...

É isso mesmo, Sô! A vida se impõe sobre todas as mazelas. Ela segue sempre...

12:54 PM  

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