quarta-feira, março 11, 2009

dízima periódica

Nascemos um corpo. Recebemos um nome. Para morarmos, um lugar; quando muito, um endereço. Na cidade ou no deserto, atravessamos ruas ou fronteiras. Nômades ou sedentários, tudo indica que seguimos com uma identidade. Uma. Ilusão. Uma. Ilusão.

No decorrer das horas, dias. Humanizados, na linha do tempo, percorremos eras. Faz horas que não sou mais. Eu somos. Penso, logo não sou mais. Estou. Estamos.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

menina, linda sua prosa poética secreta! mas pq secreta? se vc lesse o livro que acabei de revisar, vc colocava seu texto lindo na primeira página dos jornais, pra salvar o mundo! ah, obrigada pela deferência ;)

11:03 PM  
Blogger ips said...

mulher, só é secreta para manter a liberdade de escrever, aprender a escrever sem pudor. vou abrir. tenho vontade de botar esse bloco na rua...

1:07 PM  

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